Faz com que eu olhe
O fim de nós
E a pressa que o tempo tem
Razão pra nos deixar tão sós
Se não houver amanhã,
Acaba o teu ódio também
Se não houver amanha,
Guarda o teu ódio também
Faz com que eu não olhe
A dor como cura em nós
Tem jeito de amor-perfeito,
Recorda a quem já deste a mão
Se não houver amanhã
Acaba o teu ódio também
Se não houver amanhã
Guarda o teu ódio também
Porque eu não vi outra forma
Não conheci outra hora
Eu fugi,
Por ser o que tu não vês
Em ódio tu lês,
Em ódio tu vês,
Um amanhã, um amanhã,
Um amanhã, amanhã talvez