Já era, roubei a faca e o queijo
Quanto mais eles falam, foda-se, mais eu cresço
Podres de espírito descem, enquanto eles se empobrecem, mais eu me enriqueço
Não, não há caminho, parceiro
Pegue sua faca e abra a mata do seu jeito
Não pensa muito não, senão cê pára R.e.t e tudubom, filhão, ninguém separa
Baile do sal, na moral, segue normal Sagacidade total, de snap back
Com ret na boca, o marginal Metade intelectual, a outra pivete
Me ache comédia, o que for, cê nunca vai entender um milésimo do queu sou
Num vou recuar, meu pensamento é meu lar cê precisa ser no mínimo Deus pra me julgar
Não sou distraído, mas simplesmente sou atraído por algo que não te atrai
Vou fumar um do bom pra contemplar
O mar virando sertão e o sertão virando mar
Tirei o dia pra zoar... Me entorpecer, viajar...
Só pensar em você... Eu amo minha vida...
Uô... só pra zoar... Me entorpecer, viajar... Iêeeaahhhh...
Também sou peso, também sou agonia, harmonia e ritmo aceso
O vazio é indigest, mas subverto com a minha alegria
Quando teu sacrifício te alimenta, nem tenta, ninguém mais pode te parar
Aceitar é sobreviver... Viver não... viver é a arte de se vingar
Música rústica, chutando os bucha, perderam a lâmpada, já soltaram a bruxa, meu flow te assusta, não tenta, rapaz
A crise me alimenta, a paz me dá angústia
Minha loucura é a realidade, evito depender até da felicidade
Sons nascem do caos, somos bons por maldade, eles maus por ingenuidade
Sem apego a qualquer espécie de doutrina, substância o que for
R.e.t. foi quem te desarmou
Se eu te surpreendi... cê me subestimou
Tirei o dia pra zoar... Me entorpecer, viajar...
Só pensar em você... Eu amo minha vida...
Uô... só pra zoar... Me entorpecer, viajar... Iêeeaahhhh...