Veja bem
Se na loucura existe a lucidez
A síntese por nós a se espalhar
Com pouco, muito e o mundo a conquistar
Poucas palavras, poucas palavras, digamos sábias
Marca o início de uma era que apresentam as 3 lábias
Bem vivido sim, mal vivido não
Das ruas vi a colisão,
Informação traz a visão desse mundão
estrategista
Muitos ocupam a pista,
Traga uma oportunidade pra cê vê quantos que cisca
Da arte surge o artista e eu agindo como tal
Trago nova experiência como o mar que traz o sal
Veja bem
Se na loucura existe a lucidez
A síntese por nós a se espalhar
Com pouco, muito e o mundo a conquistar
Uma só meta, que não completa
Se esconde na fé de não fazer feio no meio, receio da descoberta
Ou de deixar cair a peteca, ou de fechar a porta na reta
Mesmo inquieta essa pressão não me afeta
Ou me consome
Ouvidos pretendiam chegar
Motivos novos em ciclos longos, é relativo
Se torna um incentivo, teu motivo é que eu tô vivo
sempre me viro, se viram ou me ouviram não sou antigo
E tudo sempre se renova mas a prova, é diferente pra cada um
Sangue bom, então não se afoga
Só quem nada nessas águas é quem aprende a nadar
E se eu prender a respiração não vou poder termina
Tempo e grana aperta, o penta já foi tetra
Tudo depende da estratégia de quem se julga atleta
Não se afeta a Metanfeta de nascência
Se julga a capa do produtor sem saber antes a procedência
Não é produto,
Burros criticam cultos, que criticam burros
Dizem em sussurros que o murro gera tumulto
Sendo que, a força dada, pra obter resultado
A sua raiva no máximo deita o seu adversário,
Que é melhor que você
É o que você queria ser quando crescer,
Não é só o livro que te faz aprender
Me critica? Sim, mas me poupe da sua versão da desculpinha
Esfarrapada de que á até que é bom
Cantar rap não é fácil, ter talento não é abraço
Ou quem curte, ou ouvir o sofrimento que eu passo
Já passei, mesmo se a casa é paga no papel
Aqui na terra você só tá de aluguel
Vai morre encaixotado, deitado e enterrado,
Lembrado uma geração, só isso! Como é engraçado
O passado já te pertence, quem vence pode tá errado
Mas quem perde ganha por outro lado.
Pra revelia da alegria, sorria
A rebeldia insistia, por dentro suportaria a tal missão que vivia
Fotografia de um instante, de berços nascem gigantes
Mais tarde alto-falantes
Usam os gigantes seus berços pra dar vivencia aos enredos
só que talvez o erro seja o excesso de acertos
Que ilesos criam lambanças, veja o adulto criança que cria insultos
Insultos são crianças de adultos.
Veja bem
Se na loucura existe a lucidez
A síntese por nós a se espalhar
Com pouco, muito e o mundo a conquistar
Nossa vontade de ser, a sua vontade de ser
não te faz crer no seu poder perseverante de crescer
Muitas vezes vejam eles junto ao acomodamento, junto a uma prisão
por dentro, desconcerto e descontentamento
Entendo! Vejo que há uma dor inconseqüente
Mas tente usar a força que te passe um passo a frente
Alguns fingem ser videntes, vejam só, é como eu disse
Alguns fingem ser videntes e induzem seus palpites
Não se iluda! Cabeça erguida, forte na luta
Se o certo fosse tão certo não mudava a luz da lua
A luz é sua, a tal rima que era vista como crua
Que hoje não é tão crua, se destaca ao som da rua
Se destaca ao som de fatos, se destaca ao som da história
Não vivi mas vi um homem se afundar numa sacola
Criança pedindo esmola, então surge você
Admiro certos fatos que são raros na TV
E o que é raro na TV, talvez tu não compreenda
É como o pequenino jovem tentando passar a cerca
Ouça e entenda, seu preconceito não me faz seqüela
Que no escuro mais profundo se acenda a última vela
Veja é bela, a atitude intensa da sua crença
mas crença não é certeza e certeza é desavença
muitas delas, várias tensas ao ponto em que notei
mas prossigo, sigo e fico no só sei que nada sei.
Veja bem
Se na loucura existe a lucidez
A síntese por nós a se espalhar
Com pouco, muito e o mundo a conquistar.