Já não há mais o vagar,
dos olhares envergonhados,
agora tudo é discreto,
até já esqueces o passado.
Se te pergutarem se estive ausente,
Vão ouvir dizer, que não me vendo, nem me dou a toda a gente.
Não há ninguém como tu, tão diferente,
Não há, ninguém como havia antigamente.
As pessoas que tu vês, no meio das avenidas,
todas procuram assentos, já nem ligam ao dia-a-dia;
os mendigos que se escondem, nas arcadas divididas,
fumando definiti, deitando contas á vida.
E se alguém notar a tua indiferença,
Diz-lhes que o acaso, é mera coicidencia
Refrão Ninguem como tu, tão diferente...
Nao há, ninguem como havia, antigamente!
Nao há, nao há, ninguem como tu.
Nao há, não há, ninguem como tu,
Nao há, não há, ninguem tão diferente.