Corpo a corpo, cara a cara
Num banco de jardim
Nesta valsa que abro asa, um homem não morre assim
Passo a passo, boca a boca
Corpos que se pedem
Dão as mãos, vão para casa
É a vontade que nos leva
Se a lua quiser juntar-se a nós
E as sombras das ruas estiverem sós
Se alguém passar e perguntar por mim,
conta-lhes o que eu vivi
Fomos tempo e esperança
Em tudo o que se quis
Somos pele nesta dança, mais fortes do que a raíz
Viajamos sem destino, para um lugar qualquer
Cumprimos o prometido, somos o que a vida quer
Se a lua quiser juntar-se a nós
E as sombras das ruas estiverem sós
Se alguém passar e perguntar por mim,
Conta-lhes o que eu vivi
Se acaso for tarde, pode ser amanhã
Almas cansadas sobre um divã
Fazem promessas de amor para sempre
Matam a dor, libertam a mente
Vamos descobrir o mundo, deter silêncios e prazeres
Somos a soma de tudo
Somos o que acontecer
Se a lua quiser juntar-se a nós
E as sombras das ruas estiverem sós
Se alguém passar e perguntar por mim,
conta-lhes o que eu vivi
Se acaso for tarde, pode ser amanhã
Almas cansadas sobre um divã
Fazem promessas de amor para sempre
Matam a dor, libertam a mente