Bates-me à porta e vens com esse teu ar gingão
Refilar com o que tens e que sentes, e mentes sobre nós
E proteges-te com esse escudo de deus da razão
Que sabe o que sente e que vende a definição do Amor
A culpa é sempre de alguém e problemas não tens
De fazer o enredo e elegeres-me no elenco o actor principal
Juro que não entendo essa força maior de dizeres:
‘Sou eu que falo, que luto e discuto por nós'
O mar é teu, faz dele o que quiseres
Mas não vires o meu barco
Mas se quiseres descer do céu
E vir remar comigo verás
Que sou eu quem chora por nós
Tento e experimento o que sinto, não quero um altar maior
Só quero que o sol nasça e aqueça um pouco de nós
E mesmo que a neblina chegue o que sinto é maior
Vamos pegar num resto de raio e pintar o céu