Deus, onde estás?
Te procuro.
Te procuraria na porta dessa rua.
Deus, onde estás?
Olha o que eu vejo agora:
O menino dançou sem roupa.
O menino botou na boca um doce
Com gosto de fel.
Deus, onde estás?
A Igreja arrancou o sino,
O homem esqueceu o menino.
Fez castelo de ouro e prata
E perdeu a vida.
Ah! Acende toda luz,
Iluminando a Terra
que convive com a dor,
Sem esperança.
Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há amor, transforma!
Teu toque forte muda a sorte de quem Te encontra.
Deus, onde estás?
Te procuro.
Te procuraria no beco, nessa rua.
Deus, onde estás?
Olha o que eu vejo agora:
O menino dançou sem roupa.
O menino botou na boca um doce
Com gosto de fel.
Deus, onde estás?
Eu passei por aquele palco.
Vi um grande homem fardado
Que gritava ao povo:
Dinheiro!!, sem piedade.
Ah! O homem passou e se esqueceu
da dor que sangra dentro do peito.
Dentro do peito.
Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há esperança!
Traz esperança!
Faz esperança!
Traz esperança!