Mentira insana inflama minha raiva sem curativo
E eu vivo olhando buscando mais que um mero motivo
Ser bastardo, olhado errado já é incentivo (irmão)
É o dom que eu carrego pregado no que cultivo
E eu me pego a refletir, eu me entrego aqui
Vou alertar multidões sobre opiniões que ouvi
Eu vi que união pra sair da prisão é chave
Mas na Ferrari da ambição a união não cabe
E eu vim nesse lugar e as condições são desiguais
Sempre evoluindo e mendigos nas capitais
Salário do cargo dos cara é 23 mil reais
Mas estão sempre sem verba para hospitais
De bland diferente aprende caráteres iguais
Ambição sem noção tá tornando irmãos em pais
Vou fazer por merecer, crescer e nunca ficar pra trás
Pra só quando eu morrer alguém dizer
"Descanse em paz"
Sem ter dilema problemas tão sociais
Sistema tenta aprender e verás que não dá mais
E eu tento escapar pra sempre sorrindo
Vendo tudo caindo, a culpa caindo e catástrofes naturais
São almas com algemas, corpos nas horizontais
E eu buscando entender o que é de ter os meus iguais
Tentando escapar pra sempre sorrindo
Vendo tudo caindo e a culpa caindo e catástrofes naturais
São almas com algemas, corpos nas horizontais
E eu buscando entender o que é de ter os meus iguais
Minha poesia no forvo
Faz lock ficar em choque
Se toque e se entoca que é os maloca que vai
Minha poesia no forvo
Faz lock ficar em choque
Se toque e se entoca que é os maloca que vai
Aos meninos vindo a milhão
Cão que late e não morde é cadela
Música eu vivo por ela
Sem nem dar atenção pros covarde
A vida é bela só pra quem sabe viver
São várias mentes em vários Ceps e vários raps pra fazer
E eu vejo essa realidade exposta pra minha visão
Epidemia de sofrimento, Cohabs de papelão
Milhares que não sem condição
Lares que tão sem união
Vou cantar pra acabar esses olhares de frustração
E eu vejo pela manhã
Rima que porta história de pescador mas que o Leviathan (aham)
E o menor que erra e a mãe que enterra ele pela manhã
A esperança na terra faz com que essa guerra não seja em vã
Mas esse mundão tá moiado
Em cada esquina propina pro verme
Que pega o muleque no beck mocado
Hierarquia capitalista na mão desses empresários
No mundo que quem dita as regras
É quem tem mais zeros no saldo bancário
O rap é foda, é um soco de vários braços
Em quem só pede votos mas impede nossos passos
O meu caminho eu traço
Eu sigo um problema pra esse sistema, irmão
Pra quem pensou que ele é de aço
Sem ter dilema problemas tão sociais
Sistema tenta aprender e verás que não dá mais
E eu tento escapar pra sempre sorrindo
Vendo tudo caindo, a culpa caindo e catástrofes naturais
São almas com algemas, corpos nas horizontais
E eu buscando entender o que é de ter os meus iguais
Tentando escapar pra sempre sorrindo
Vendo tudo caindo e a culpa caindo e catástrofes naturais
Minha poesia no forvo
Faz lock ficar em choque
Se toque e se entoca que é os maloca que vai
Minha poesia no forvo
Faz lock ficar em choque
Se toque e se entoca que é os maloca que vai
Aos meninos vindo a milhão
Cão que late e não morde é cadela
Música eu vivo por ela
Sem nem dar atenção pros covarde
A vida é bela só pra quem sabe viver
São várias mentes em vários Ceps e vários raps pra fazer