Depressão transparente mas leve, se o mundo é calor eu
encontro-me na neve,
a razão não encontro mas pretendo encontrá-la, vozes que
me tocam mas nenhuma delas fala,
Exceções que se encontram juntas da
personagem, desconfio que a razão se encontra na
viagem,
só mesmo a viagem, ou será o passageiro, será aquele que é
amigo, mas é interesseiro, o concreto,
o sintetico é invisivel, quando o abstrato é bem mais
acessível, o intervalo surge á espera do novo início,
já não há união e a união faz o vício.
Olhos nos olhos, num discurso bem suave, queres abrir a
porta mas nao encontras a chave,
o medo é imenso, o estado é intenso, palavras que se
juntam, e não fazem nenhum senso.
Fala a resposta, que encosta a proeza, a beleza da vida
já nao é uma certeza,
já não sei se isto é uma atitude bem humana, mas
promessas surgem de semana em semana,
O que é isto que eu vejo, o que é isto que eu sinto, imagino
quadros que nãoo tenho e que não pinto,
o que vou dizer agora só vou dizer uma vez, tudo o que digo
e escrevo é de profunda lucidez!
Our will is dead, our will is dead...
Custa-me tanto a passar tempos quando eu sou o
culpado,
o sangue é inocente e é bem sacrificado,
a angustia puxa a verdade no momento errado,
e aquela festa mental já não está no mesmo estado,
Momentos fatelas são momentos frontais, tipo teres de
encarar os teus pais, com sinais,
de inocência, mas inocência verdadeira, aquela inocência
que de mental é inteira,
mas de física tem muito pouco, ouves o que digo e vais-me
achar mais um louco,
mas leis são fortes demais para quebrá-las
facilmente, e a verdade é que entregas é tranparente,
se és de aço quebras, se és de papel tambem, quando toca
à verdade não falha ninguem,
e ainda bem, que o destino quis que assim fosse, e como se
costuma dizer, era bom mas acabou-se!
Achas falso sê verdadeiro, achas-me um pesado quando eu
sou um ligeiro, o dia inteiro, a vida toda, prometo-te,
e tudo aquilo que tu fazes eu percebo-te, pelas
desilusões, pelas tuas ambições, o mundo em que não havia
confusões,
Há situaçoes em que eu não estou á vontade, mas eu hei de
sempre viver com a verdade!
our will is dead, our will is dead...
Nao me interessa o que pareço interessa-me o que sou, nem me
interessa como ou quem me avaliou,
procurando um ego, sem um mapa e sem guia, para o
conseguires tens de ter a mente vazia,
Cria o abstrato o sem tremor, sem preconceitos e sem
um receptor, expressando o que sinto, é como me safo,
é mais do que um som, é um desabafo pessoal, a um nível
inidentificável, original, muito mais do que razoável,
tantas questoes, tantas verdades pa resolver, lutar por
lutar, viver por viver.
Tenho hiphop na veia, porque é o que me rodeia, sangue
infinito tipo na praia os grãos de areia,
como é que isto se cria como é que se origina, não acredito em
videntes porque não se lê a sina,
podes chamar-lhe de estranho mas não de
baboseira, apenas não quero que tu percebas à primeira,
chama-lhe sensato, e eu não refilo, não esperes a mudança
porque este é o meu estilo!